quarta-feira, 7 de julho de 2010

A quantas andas?


Este é o calendário de Junho de 2010. Observe-o com atenção e responda às seguintes questões, usando a sua numeração, nos comentários.

1) Partindo do princípio que as aulas acabaram em 24 de Junho e que os dias 3 e 10 foram feriado, quantos dias de aulas houve nesse mês?

2) O mês de Junho tem mais segundas-feiras ou terças-feiras?

3) Quais os dias da semana mais frequentes em Junho?

4) Quantas semanas inteiras tivemos nesse mês?

Fruta fresca faz felicidade


Huumm, que saboroso! Apetece mesmo trincar. Vamos ver quem faz a lista mais completa dos frutos que se vêem na imagem.

Use os comentários.

O melhor é levar trocos!


O João foi comprar um gelado que custava 80 cêntimos e pagou com uma nota de 5 EUROS. Recebeu de troco 5 moedas. Que troco recebeu ele e em que moedas?

Use os comentários para responder.

Antibiótico e Xarope

A Maria toma o antibiótico de 8 em 8 horas e o xarope de 6 em 6 horas. Sabendo que começou o tratamento às 10h, do dia 15 de Agosto, quando é que voltará a tomar os dois medicamentos juntos?

Use os comentários para responder.

Arco-íris

Olha com muita atenção e diz bem certinho de que cor é o triângulo... (usa os comentários)

É demasiado camelo para a minha camioneta!

O problema que a seguir se transcreve não é um problema para crianças do Pré-escolar ou do primeiro ciclo, mas pode ser um desafio para os seus professores. Quem disse que professor não pode brincar?
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O PROBLEMA DOS CAMELOS EXTRAÍDO DE: "O HOMEM QUE CALCULAVA"

MALBA TAHAN, CONTOS E LENDAS

Poucas horas havia que viajávamos sem interrupção, quando nos ocorreu uma aventura digna de registro, na qual meu companheiro Beremiz, com grande talento, pôs em prática as suas habilidades de exímio algebrista. Encontramos três homens que discutiam acaloradamente ao pé de um lote de camelos. Por entre pragas e impropérios gritavam possessos, furiosos:

- Não pode ser!
- Isto é um roubo!
- Não aceito!

O inteligente Beremiz procurou informar-se do que se tratava.

- Somos irmãos - esclareceu o mais velho. - E recebemos, como herança, esses 35 camelos. Segundo a vontade expressa de meu pai, devo receber a metade, o meu irmão Hamed Namir uma terça parte e ao Harim, o mais moço, deve tocar apenas a nona parte. Não sabemos, porém, como dividir dessa forma 35 camelos e a cada partilha proposta segue-se a recusa dos outros dois, pois a metade de 35 é 17 e meio. Como fazer a partilha se a terça parte e a nona parte de 35 também não são exatas?

- É muito simples - atalhou o Homem que Calculava.

- Encarrego-me de fazer, com justiça, essa divisão, se permitirem que eu junte aos 35 camelos da herança este belo animal que, em boa hora, aqui nos trouxe!

Neste ponto, procurei intervir na questão:

- Não posso consentir em semelhante loucura! Como poderíamos concluir a viagem, se ficássemos sem o camelo?

- Não te preocupes com o resultado, ó Bagdali! - replicou-me em voz baixa Beremiz. - Sei muito bem o que estou fazendo. Cede-me o teu camelo e verás no fim a que conclusão quero chegar.

Tal foi o tom de segurança com que ele falou, que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo jamal, que, imediatamente, foi reunido aos 35 ali presentes, para serem repartidos pelos três herdeiros.

- Vou, meus amigos - disse ele, dirigindo-se aos três irmãos - fazer a divisão justa e exata dos camelos que são agora, como vêem, em número de 36.

E, voltando-se ao mais velho dos irmãos, assim falou:
- Deverias receber, meu amigo, a metade de 35, isto é, 17 e meio. Receberás a metade de 36 e, portanto, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que saíste lucrando com esta divisão!

E, dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou:
- E tu, Hamed Namir, deverias receber um terço de 35, isto é, 11 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é 12. Não poderás protestar, pois tu também saíste com visível lucro na transação.

E disse, por fim, ao mais moço:
- E tu, jovem Harim Namir, segundo a vontade de teu pai, deverias receber uma nona parte de 35, isto é, 3 e tanto. Vais receber uma nona parte de 36, isto é, 4. O teu lucro foi igualmente notável. Só tens a agradecer-me pelo resultado!

E concluiu com a maior segurança e serenidade:
- Pela vantajosa divisão feita entre os irmãos Namir - partilha em que todos três saíram lucrando - couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um resultado (18+12+4) de 34 camelos. Dos 36 camelos, sobram, portanto, dois. Um pertence, como sabem, ao bagdali, meu amigo e companheiro, outro toca por direito a mim, por ter resolvido, a contento de todos, o complicado problema da herança!

Sois inteligente, ó Estrangeiro! - exclamou o mais velho dos três irmãos. Aceitamos a vossa partilha na certeza de que foi feita com justiça e eqüidade!

E o astucioso Beremiz - o Homem que Calculava - tomou logo posse de um dos mais belos "jamales" do grupo e disse-me, entregando-me pela rédea o animal que me pertencia:
- Poderás agora, meu amigo, continuar a viagem no teu camelo manso e seguro! Tenho outro, especialmente para mim!

E continuamos a nossa viagem para Bagdá.
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Quer perceber onde é que está o camelo que faltava e depois sobrou? Veja aqui.

Banho!

Esta é uma pergunta para testar o seu raciocínio lógico-dedutivo.
Por favor dê a resposta nos comentários:

Uma banheira está cheia de água.
Dão-lhe uma colher, um copo e um balde.
Como procederia para a esvaziar o mais rapidamente possível?

Puxar pelos Fósforos!

Atente na seguinte imagem:
Estão na figura doze 12 fósforos. Como é que faria para ficar com 2 quadrados retirando da figura apenas 2 fósforos. Pense nisso e quando estiver cansado de pensar, consulte a solução aqui.

Se tiver outras sugestões de jogo para esta imagem coloque-as nos comentários. Obrigado.

Problema Complicado

A mãe de Maria tem 5 filhos: Chata, Cheta, Chita, Chota e... qual será o nome do 5º filho? Responda através dos comentários.

Quem conta um conto...

"Quem conta um conto..." é uma actividade lúdica de escrita colaborativa. É muito simples, pode ser bastante divertida e desenvolve o domínio das novas tecnologias, a apropriação da Internet e do universo da blogosfera, a leitura e a escrita, nomeadamente a noção de coesão textual.

Assim, fornecemos o início de uma história e cada leitor pode transformar-se em escritor e acrescentar capítulos através dos comentários. Não se podem fazer comentários de outra natureza, só para adicionar um capítulo. Nunca saberá quando a daremos por terminada, mas haverá um dia em que tal acontecerá!

O processo tem algumas regras:
1) Numerar o capítulo que se escreve e dar-lhe um título.
2) Não criar novas personagens indeterminadamente, por isso, forneceremos os limites.
3) Respeitar o Espaço e o Tempo, embora possam introduzir outros desde que de forma coerente.
4) Manter a coesão do texto, ou seja, apesar de poder e dever criar episódios novos, cada escritor tem de ser coerente com o "passado" da história, isto é, com os acontecimentos precedentes.

Vamos a isto?

Limites actanciais: dois heróis, dois coadjuvantes, um vilão e mais dois oponentes, figurantes diversos.

O Fantástico Mundo da Cenoura Despenteada

------------------------- 1º Capítulo - Era Uma Vez -----------------------

Era uma vez uma Cenoura, Despenteada de seu nome. Já nascera assim e não havia nada a fazer. Não com o nome. Com o cabelo todo em desalinho. Os pais tentaram tudo. Gel, sabão, passar com a mão na língua e depois pelo cabelo, mas nada, por estas terras de Lavouriz, parecia conseguir alinhar a ramagem verde com que nascera no cimo da cabeça. Os pais andavam suspeitando do seu futuro. Sabiam bem o que se fazia em Lavouriz a quem nascesse com defeito, logo, sem préstimo. O que era uma injustiça porque Despenteada tinha, até, bastante préstimo. A preocupação não lhes saía do olhar e das cabeças encenouradas. Se ao menos fosse gorda e forte, mas Despenteada nascera magra e esguia. Era esperta, o que em Lavouriz parecia não ser grande atributo!
Certo dia, estava Despenteada em plena adolescência, o sol a pique queimando a cabeça de uns e a barriga de outros, e chegou a terrível notícia. O chefe das terras de Lavouriz decidiu o destino de Despenteada e comunicou-o seco e agreste aos pais:
- A vossa coisa, hum, hum, quer dizer, a vossa filha será cenoura-de-fila!
A mãe desatou num pranto, a chorar e a gritar:
- Não, por favor, tudo menos isso!
E o pai juntou as mãos em prece e pediu:
- Troque-a comigo, por favor, mas isso não, isso é terrível!
O Chefe não se demoveu:
- Está decidido, está decidido. Ela não é capaz de fazer o teu trabalho. Não tem préstimo. O único que lhe encontrámos foi este. Ou é isto ou a lavadura dos porcos.
E com semelhante argumento-ameaça, coisa muito usada em Lavouriz, terminou a conversa.
A vida de uma cenoura-de-fila é bem difícil e dolorosa. Pode mesmo ser mortal. Ou pior do que isso, pode mutilar uma pessoa-cenoura. Os capatazes do chefe agarram na cenoura em questão pela base dos cabelos, amarram-lhos com uma corda bem forte e penduram-na na ponta de um pau que está atado ao sarilho do poço onde o burro gira puxando a água. E gira, e gira, e gira... E não pára na esperança de chegar à cenoura-de-fila que vai girando à sua frente. Por vezes, seja por engano dos capatazes na colocação do pau, seja pelo pescoço mais comprido do burro, seja pelos solavancos de andar às voltas, o burro chega à cenoura! Outras vezes a corda parte-se ou arrancam-se os cabelos e a coitada acaba espezinhada por quem tanto a desejava. É uma vida de canseiras, de dores de cabeça, de cabelos arrepanhados, de tonturas inimagináveis, de medo, de nunca saber-se o que vai acontecer a seguir. E foi por isso que todos estranharam Despenteada quando se deslocou para a Praça do Poço no seu primeiro dia de trabalho. Ia sorridente! Não sabem em Lavouriz porquê, mas eu sei e posso contar-vos: Despenteada adorava conversar!
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